quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Reflexões e divagações a respeito da relação entre homem e mulher (e outras coisas).

Aviso 1 - Não queria transformar isso aqui num diário. O intuito era só postar quando pensasse em algo interessante sobre existência. Mas cá entre nós, quem eu tô querendo enganar? Sou um cara triste de 23 anos que escreve num blog de madrugada, ouvindo músicas agressivas e dando socos violentos no ar. Sou patético. Não tenho o direito de me achar o bonzão e só escrever coisas filosóficas me achando o gênio desperdiçado. Vou passar a escrever coisas pessoais também. Podem sugerir temas aí nos comentários, para posts futuros.

Aviso 2 - Esse não é um texto pra te fazer sentir bem consigo mesmo, e se aceitar do jeito que você é. É pra fazer você se sentir mal mesmo, e, a partir disso, te ajudar a melhorar. Se não tem humildade e se ofende com tudo, fecha essa aba e nunca mais volte.
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Mais um post nisso aqui. Estou pegando gosto pela coisa. Algum tipo de egocentrismo dentro de mim me faz ter vontade de sair dando bicudas argumentativas na cara de todo mundo. Sabe aquela sensação de "hahaha esfreguei a verdade na cara deles"? Algo em mim ama essa sensação (e eu odeio isso). Não faço essas coisas pessoalmente, pois 1) todas as vezes que fiz isso, me senti ridículo, e levou DIAS pra essa sensação ir embora, 2) a maioria das pessoas é burra demais pra entender qualquer coisa e eu ficaria PUTO por isso e 3) não tenho força de vontade o suficiente pra isso. Na minha vida fora da internet, prefiro ficar calado na maioria do tempo, pois assim passo menos raiva. Esse é o real propósito desse blog: botar pra fora o que eu tenho vontade de dizer, mas não tenho coragem. Sinto que eu deveria estar em uma guerra, ou num octógono do UFC metendo o soco em alguém, ou cuidando da minha fazenda no interior da Europa, domesticando animais selvagens na porrada. Mas não, meu único momento de ação (fora a academia) é ouvir professores mongolões repetindo coisas que eles leram em livros que eu abomino.

Meu lado racional compreende que eu só tenho uns 5 leitores, mas uma parte de mim acha que sou um grande filósofo que dita a verdade a ser seguida pela humanidade. De vez em quando dou ouvidos à essa parte egocêntrica pra escrever aqui. Pode parar de me julgar porque todo mundo é assim, inclusive você, seu COCÔ nojento.

Ok.

Observar algo a uma certa distância te permite desenvolver uma perspectiva mais realista e sem influência de cacoetes, traumas ou rancores. Nem perto demais, nem a quilômetros de distância. Perto o suficiente para enxergar com clareza e quiçá até participar de vez em quando, mas longe o suficiente pra não ficar completamente cercado e cego por aquela coisa. É assim que eu sempre me mantive. Na época da escola, eu não era o cara mais bonito que chamava atenção de todas as meninas, mas também não era o mais esquisito (aquele cara que fede; do qual as meninas sentem repulsa). Nunca fui de mover montanhas pra conseguir conquistar alguma mulher, mas nunca recusei quando uma oportunidade caiu do céu. Por mais animalesco e deprimente que o ato sexual seja, plantar a mandioca é algo prazeroso e até necessário.

É garantido: quanto mais você se afasta da perspectiva fria e realista acerca das coisas, mais propenso ao sofrimento você fica. As minhas fases mais depressivas, pessimistas e derrotistas, curiosamente foram as fases de mais tranquilidade da minha vida. Justamente porque quando você se conforma com algo, a tensão, a cegueira momentânea e a urgência por mudança deixam de existir. Quando você se torna Rei de si mesmo (merda, ficou parecendo livro de auto ajuda), você pode sentar calmamente no seu gélido trono de desilusões e REFLETIR. Mas não pense que basta alcançar esse patamar pra tudo se resolver. Cair na cegueira e se desviar para um grupinho de pessoas ressentidas (feministas e "guerreiros da real" são exemplos) é muito fácil. Justamente porque ser medíocre é fácil. Há sempre uma força gravitacional te puxando pra mediocridade. Se você não fizer nada, será sugado pouco a pouco rumo às trevas. E o único jeito de se manter são é treinando constantemente. Por mais que você algum dia tenha alcançado um nível alto de sabedoria e imparcialidade, isso ruirá caso você não continue refletindo diariamente sobre aquele assunto. Resumindo: não ser um completo cego fanático requer um cuidado e, acima de tudo, PRÁTICA. Vale lembrar que esse esforço não adianta de nada, porque você vai morrer e vai ser esquecido completamente com o tempo. Como contradizer um parágrafo inteiro com apenas uma frase? Pergunte-me como.

Sempre fui ligado e observador, daqueles que reparam em tudo (mesmo sem querer). Aliado à isso está minha minha medíocre vida amorosa com mulheres, que me permite uma certa distância e sanidade pra observar (se eu tivesse muito ou muito pouco sucesso com as mulheres, estaria muito ocupado me vangloriando ou reclamando disso). Pois bem, aqui vão algumas reflexões e vivências que fui tendo ao longo dos anos.

Depois que você entende que há um jogo sendo jogado e você é um zero à esquerda que nem sequer SABIA que fazia parte desse jogo, você sai da estrada principal que estava trilhando e é jogado em outra estrada, vazia e sem sinalização. Justamente por não ser um caminho escuro, frequentado por poucos e completamente sinalização, você precisa desenvolver alguns pontos de referência pra saber o que te faz se perder nesse caminho e o que te faz continuar caminhando ileso. Na verdade, os sinais sempre estão lá, mas nós nunca estamos bons o bastante para percebermos todos eles. Essa estrada tem uma névoa opaca que prejudica muito sua visão clara das coisas. Baseado em MIM MESMO, vou tentar dar algumas dicas pra você tentar se alinhar aí e avaliar como tá sua situação. Primeira dica: se dica fosse bom, eu estaria vendendo-as. Vai se fuder.

Características de quem está completamente perdido no quesito COMO LIDAR COM MULHERES:
- As mulheres te tratam como uma criaturinha fofa, porém são ríspidas se você tenta qualquer abordagem na intenção de atraí-las sexualmente;
- Frequentemente as mulheres te pedem favores e você os faz;
- Você puxa mais assunto com mulheres do que elas puxam com você;
- Você precisa passar por muitos momentos estressantes para conseguir sexo (saídas, conversas exaustantes no facebook ou whatsapp, caminhadas até a casa dela, pegar busão, gastar dinheiro, sei lá caralho não sou vidente);
- Você sente uma dificuldade inexplicável de conversar com uma mulher olhando-a nos olhos, alguma fraqueza em você te faz desviar o olhar sempre;
- Você se sente mal por não conseguir pegar a quantidade de mulheres que você desejava;
- Você ri o tempo todo (seja pessoalmente, seja na internet) e sempre tenta agradar quando conversa com mulher;
- As mulheres conversam sobre os namorados ou ex-namorados delas com você;
- Você é viciado em pornografia;
- Te chamam muito de amigo (e afins);
- Outros homens te desrespeitam na frente delas;
- Você assiste animes.

Características de quem ainda está firme no quesito COMO LIDAR COM MULHERES:
- Geralmente, o consenso entre elas é que você é machista;
- Você consegue suportar pacientemente longos períodos sem sexo e sem nenhum tipo de carinho advindo de mulheres, sem surtar;
- Quando elas vão falar com você, é com um tom de respeito;
- Algumas mais frustradas e com medo doentio de homens (a.k.a. feministas) tentam te ridicularizar e te botar pra baixo, em posição de fragilidade. Elas não fazem isso com caras que elas consideram inofensivos e sem graça. Só a sua presença é o suficiente pra desestabilizar ela, daí a necessidade de tentar te desmontar emocionalmente. (Nesses casos, não demonstre raiva; só indiferença. Deixe claro com seu olhar e movimento corporal que a provocação dela soa como a birra de um bebê pra você. De preferência, só sorria).
- Você é minimamente forte fisicamente. Não adianta ter toda a atitude do mundo sendo gordo ou magricelo. Instintivamente elas vão respeitar e desejar os mais fortes pois seriam eles que as defenderiam numa situação de risco. Não é nem porque elas querem, é algo puramente reativo. SEJA FORTE. LEVANTE PESO NA ACADEMIA. Ficou claro?
- Você lê Nessahan Alita (é só jogar "Nessahan Alita pdf" no google e já vai ter um site com todos os livros dele disponíveis. Tire ao menos uma hora do seu dia inútil de pornografia, memes e jogatinas pra ler algo, cara, sério mesmo);
- Frequentemente as mulheres tocam em você. Seja nas RARAS (por favor, hein) vezes que você conta algo engraçado, seja em uma simples conversa. Até a maneira como elas te cumprimentam com beijinho no rosto diz MUITO sobre como elas te enxergam;
- Você não têm (ou ao menos tem controle sobre) sentimento de revolta a respeito do estado de decadência total no qual as mulheres modernas se encontram. Por mais triste que seja, você aceita as circunstâncias e continua caminhando.

OBS: Ler Nessahan Alita exige coragem e masculinidade. Leia como um chorão ressentido e as consequências serão totalmente opostas às que você deseja. Leia com frieza total e sem colocar seu ego imbecil no meio, e você pode se considerar um cagalhão menos fedido que o normal.

Outra coisa que pode ser útil para os que estão em relacionamentos: Sabe aquela cara de bunda sem motivo? Aquela indiferença repentina que a mulher demonstra por você? Ou quando ela fica emburrada sem um motivo claro? Isso é uma ferramenta que elas usam muito. É uma espécie de "termômetro" pra literalmente medir o quanto você depende dela emocionalmente. O que vai mostrar a temperatura exata pra ela é a sua reação Se você reage passionalmente, se irritando e perguntando exaustivamente o que aconteceu, você PERDEU. Se você reage com comportamento subserviente, pedindo desculpas, você PERDEU. Perdeu pois estará mostrando pra ela que ela tem um poder imenso sobre sua sanidade mental. Daí pra frente, o relacionamento vai ser um inferno. Nesses casos, finja que nem percebeu o teatrinho. Ela vai tentar novamente com mais vigor, provavelmente mudando de estratégia e tentando te deixar com ciúmes, e isso pode vir de várias formas, tipo falando bem de algum ex ou de um homem qualquer, ou falando qualquer coisa que ela sabe que "pega no seu calo". Seja lá qual for a tática dela, mantenha-se calmo, frio e no controle da situação. Caso o desrespeito passe dos limites (tipo falar de um ex dela ou te ridicularizar), informe friamente que você não vai aceitar esse tipo de atitude, e que isso só enfraquece a relação. Diga que, caso ela continue agindo assim, ela vai estar te dando liberdade pra fazer o mesmo (falar que fulana de tal é gostosa, que sua ex batia um boquete maneiro).

Algo que prejudica MUITO os homens em suas toscas tentativas de aproximação com mulheres é a CRIAÇÃO. Desde pequenos, somos ensinados a sermos fracos, servis, tementes e obedientes.

A humanidade se encontra enfraquecida por ideais igualmente fracos em sua essência. Iluminismo, democracia, multiculturalismo, feminismo, maconhismo, viadismo, capitalismo, socialismo, tudo isso contribui para a destruição completa da masculinidade. O cara já nasce perdendo de 10x0 pra vida, e obviamente a maioria não vai conseguir reverter esse placar humilhante, sufocante, lastimante e lapidante (R.I.P. Fausto Fanti, se não entendeu a referência, vá pra puta que o pariu). Até mesmo a RELIGIÃO (não estou dizendo que acredito ou não em Deus), que antes era algo viril, másculo e que demandava uma dedicação absurda (vide as Cruzadas), se tornou um antro de FRESCOS

Quero dar um enfoque especial no tema Religião. É só olhar pra qualquer igreja evangélica aqui no Brasil: um bando de magricelos (ou gordinhos NOJENTOS) com trejeitos femininos (jeito de andar molenga, olhar frouxo e afeminado, voz fina, atitude servil) vestindo roupinhas sociais toscas e com suas bíblias debaixo do braço, dizendo que são "cordeirinhos de Deus" (WTF), sempre se colocando em posições humilhantes, pedindo perdão por tudo. O pior de tudo é que a maioria tem um QI baixíssimo e nem conhece aquilo que está seguindo. A maioria só conhece (e obedece) a bíblia superficialmente, por osmose e por medo de uma possível punição divina pós-morte. O cara só segue essa religião merda de perdedor escravo porque é da sua natureza ser um seguidor e um escravo. Esse tipo de gente só está em busca de uma filosofia de vida que condiga com sua natureza fraca. Escravos natos procurando desculpas para serem escravos "livremente". Irônico.

CONTINUANDO. A primeira coisa que nos é ensinada é: Se está interessado em uma garota, faça amizade com ela. Seja amável, dócil, carinhoso, que ela irá retribuir o amor. É esse tipo de merda que (geralmente nossas mães malucas e com pouco contato com a realidade) a gente aprende desde os 2 anos de idade. Esse tipo de pensamento, aliado com o desenvolvimento exacerbado do EGO, produz verdadeiros inúteis emocionalmente. Se o cara tem um poder razoável de observação, logo aos 14 - 15 anos ele já percebe que aquele papo de virar amigo e ser dócil não passava de LERO LERO. Basta observar quais são os caras da escola mais respeitados e admirados pelos homens e cobiçados pelas mulheres. Nem preciso ficar falando isso aqui né caralho. Lutadores, caras violentos, caras ricos, bombadinhos, riquinhos. É pra esses caras que sua amada vai doar todo o amor e a juventude dela.

Lembrando que não tem fórmula exata pra isso. A única verdadeira unanimidade é o dinheiro. Nossa sociedade venera o deus dinheiro mais do que qualquer outra coisa. Caras ricos atraem qualquer tipo de mulher. Não pelo dinheiro em si, mas pelo poder que o dinheiro pode comprar. Jantares românticos em Veneza, camarote vip no show da banda favorita dela em Nova York, com direito a foto com os integrantes da banda, passeios de lancha pelas ilhas paradisíacas da Grécia, bolsas e vestidos caros nas lojas mais fodas do mundo. Não me levem a mal, acho tudo isso aí uma tremenda merda e desperdício de tempo e dinheiro, mas mulher gosta dessas coisas. De resto, depende de qual é o círculo social dela. Se é uma mulher da favela; o cara que vai causar mais tesão nela é o traficante mais perigoso, ou o MC mais famoso do morro. Se ela é dessas rockeiras escrotas, vai ser o vocalista da bandinha que ela gosta, e assim por diante. Entendeu, merda? Essa é a parte SOCIAL. Mulher gosta de homem com PODER. Dinheiro traz poder. Status e uma personalidade atraente, também. Mas se jogar na balança pra desempatar, dinheiro obviamente ganha.

Agora, deixando o dinheiro de lado (que já é óbvio que ser rico te torna atraente), na parte PESSOAL (o homem lidando diretamente com a mulher) existe algo mais ou menos unânime e infalível. Digo "mais ou menos" porque só é infalível se você souber fazer muito bem, com muita segurança e confiança. É justamente o ato de demonstrar poder. A característica masculina que mais enfeitiça a mulher é justamente ser uma rocha. Falar pouco, ser decidido naquilo que fala, não ficar rindo atoa, ser forte fisicamente, olhar sempre no olho, tomar as rédeas em horas difíceis. Mas não basta parecer, tem que SER. Trabalhe dentro dessa caganeira que você chama de cérebro e SEJA esse cara. Demora? Muito. Mas o tempo vai passar de qualquer maneira. Ao menos passe o tempo fazendo algo que vai te fazer ser melhor.

Se o cara nasceu pra ser um tapado e não percebe (ou escolhe não perceber) que a tática de ser amigão e carinhosão sempre dá errado (geralmente cego pelo ego indomado, causado por má criação dada pelos pais), ele vai criar desculpas mentais para descarregar sua consciência e continuar sendo esse idiota sem se sentir mal por isso. É aquela velha história, a mente do ser humano sempre tenta deixar ele com uma sensação agradável, por mais que isso custe distorcer completamente a realidade. "Ela gosta desse cara porque ainda é imatura, um dia vai perceber que eu sou o cara ideal pra ela", "Mulher prefere cérebro do que músculos", "Esse babaca mentiroso aproveita da ingenuidade dela pra fazer ela se apaixonar por ele". Vou amassar seu narigão de batata com porrada, retardado. A mulher (mesmo adolescente) sabe exatamente o que tá fazendo ao se entregar pra esses caras. Muitas acabam se fodendo por isso com filhos inesperados, doenças e inúmeros outros problemas? SIM, não estou negando isso. Mas quando elas ficam com esses marginais, o problema não é falta de maturidade. Elas realmente são atraídas por esses símbolos de poder.

Recentemente, na faculdade, eu fiz parte de um grupo pra fazer um trabalho. Além de mim, tinha um cara e uma menina no grupo. Em determinado ponto do trabalho, chegamos a um embate: eu percebi um erro GROTESCO no trabalho, cometido pela menina (depois eu provei que ela realmente tinha errado e ela concordou). Denunciei o erro e ela discordou, inclusive ficou ofendida com isso (o mundo atual as faz acreditar que são perfeitas, logo, qualquer crítica, mesmo que fundamentada, é tratada como uma injustiça, um absurdo). Mais tarde, no mesmo dia, o cara que também era do grupo (e um tremendo zé ruela escravão emocional de mulher) me mandou uma mensagem no facebook, mais ou menos assim:

- E aí cara, beleza? Então... eu estava pensando aqui. É melhor deixarmos o trabalho como está, provavelmente vamos conseguir tirar nota boa de qualquer forma. Sabe como é... a (nome da garota) não gosta de ser contrariada...

Vejam como nem passou pela cabeça dele que NINGUÉM gosta de ser contrariado, INCLUSIVE EU. Vejam como ele tratou a garota como um ser sobre-humano, que merece mais consideração que o resto. Segundo a lógica dele, o erro dela deveria ser MANTIDO no trabalho, pois ela não gosta de ser contrariada. E eu, que ACERTEI e TAMBÉM não gosto de ser contrariado, devo ter minha vontade deixada de lado, só porque não sou mulher? Percebem? Esse foi cúmulo, o fim da picada. Essas coisas acontecem o tempo todo, porém de maneiras mais sutis. Com uma observação mais aguçada, você percebe isso várias vezes por dia.

No outro dia, cheguei na aula com o trabalho já corrigido e mostrei pros dois. Ela reconheceu e concordou comigo, e ele ficou com cara de TACHO, pois percebeu que deixou de se importar com a realidade e deu ouvidos à paixonites subjetivas só pra agradar uma pessoa que nem se importa com ele. No momento em que a menina concordou comigo, ele caiu na real e viu que até uma mulher conseguiu ser mais racional que ele. Ele escolheu ficar do lado dela SABENDO QUE ELA ESTAVA ERRADA, unicamente por ela ser mulher. É justamente esse tipo de atitude que transforma mulheres em monstros psicopatas incapazes de aceitarem críticas. É esse tipo de homem que a modernidade está criando. O foda é que esse tipo de "homem" não fode apenas a vida dele, mas sim a vida de todo mundo, pois alimenta essa loucura coletiva onde não se pode mais criticar nenhum comportamento que venha de uma mulher. Esse cara é apaixonado por ela, ela SABE DISSO e, no geral, trata ele mal. São pequenos maus tratos no dia-a-dia, tipo dar ordens sem nem olhar pra cara ele, ou gritar o nome dele de maneira ríspida quando ele faz algo indevido. Resumindo: é como se ele fosse o cão de estimação dela. Ele não percebe esses maus tratos; acha que é "coisa de amigo". Só um pequeno exemplo pra contextualizar o que eu quero dizer.

Mantenham seus corpos e mentes nos trinques.

Enfim caras, espero que tenham curtido o post. Estou doente com TRAQUEÍTE e uma febre foda, então relevem o tom amargo do post. Desculpem também os possíveis erros de português, gramática, sintaxe, estruturação, sei lá. Não revisei nada e escrevi tudo no piloto automático e de madrugada, com sono.

Comentem aí. Até mais.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O fantasma que volta cada vez mais assustador.

Depois de meses, o total pavor de estar vivo está de volta. Começou hoje e já está insuportável. Não consigo fazer absolutamente nada. Tentei gravar hoje mas minha voz travou completamente e não saiu nada. Apertei o botão de gravar, fiquei olhando os segundos se passarem no programa que eu uso pra gravar, mas não deu. Se reparar bem, você percebe que só falamos quando uma ideia deixa de ser só uma ideia e leva um "empurrão" de um negócio chamado IMPULSO. Sabe quando você tá com algo em mente pra falar, e, quando menos espera, você já está falando? Isso acontece principalmente quando estamos muito putos de raiva ou muito felizes. Pois é, esse impulso que chega do nada e nos faz falar por horas sem perceber não chegou. Desliguei o computador e fui cochilar. Aliás, dormir é algo que eu faço muito nessas horas. Outra coisa que me ocorreu hoje (e nunca havia acontecido antes) foi uma tonteira absurda, como se eu tivesse labirintite ou algo assim. Uma merda tão forte que me incapacitou de andar e até de ficar com os olhos abertos, mas melhorou depois de alguns minutos. Ainda bem que eu tava em casa nessa hora.

Algo aqui dentro não está certo e de tempos em tempos esse algo se manifesta. Tô com aquele nó na garganta há horas. Não consegui treinar nem comer direito hoje e nem sei como consegui ir pra faculdade. É curioso ver o fundo do poço chegando justamente agora, visto que estou num momento (na cabeça de qualquer pessoa com nível de lucidez normal) bom da minha vida. Não darei detalhes para não me expor, mas tudo está no seu devido lugar (família, faculdade, vida amorosa, etc).

Creio que todos os leitores dessa porcaria aqui já entendem todo o conceito da falta de sentido em estar vivo. Não importam suas crenças, suas certezas, seus sonhos e esperanças, no fundo todos nós sabemos que por baixo desses panos tem uma coisa só: a certeza de que nascemos para vagarmos por um universo assustador, e no final morrermos sozinhos e insignificantes. E assim será com toda e qualquer forma de vida que pisar nesta estranha cadeia de acontecimentos movidos por reações químicas chamada VIDA. Acho que todos aqui conseguimos partir desse princípio.

Não é disso que eu estou falando aqui. Eu convivo com essa perspectiva de vida desde meus 14 anos. Olhar pro céu e não entender nada é algo comum pra mim. Olhar pra uma árvore e não entender qual é a razão daquilo existir, também. Olhar pra qualquer coisa e me perguntar porque raios algo existe é algo tão comum que consigo achar isso engraçado e me sentir tranquilo a respeito. A sensação de falta de sentido sempre está presente, mesmo quando eu tô me sentindo bem. Já aprendi a lidar com isso de forma racional.

Esse "algo" que emerge de dentro de mim e me faz ficar assim (geralmente a cada 3 ou 4 meses) não está diretamente relacionado com o fato de eu não enxergar sentido nas coisas. É algo diferente, milhares de vezes mais corrosivo do que apenas não entender o porquê de estar vivo. É como se eu deixasse de ser um ser humano. Na verdade, é como se eu fosse algo tão diferente (OPOSTO pra ser mais exato) de um ser humano, que estar vivendo num hóspede humano de carne e osso se torna nojento, repulsivo, aterrorizante. A sensação é de que preciso sair URGENTEMENTE. Me olhar no espelho quando estou nesse estado é uma das experiências mais sombrias que já experienciei.

Será que tenho capacidade de explicar essa merda? É a pergunta que me vem à cabeça, juntamente com a vontade de apagar tudo que já escrevi até agora. Vamos tentar, caralho.

Imagine um cara comum que representa a grande maioria das pessoas do planeta. O nome dele é Zé Burrão. Ele é um cara decente que vive a vida da melhor maneira possível. Fica feliz, fica triste, fica indignado, fica orgulhoso. Sempre reagindo (preste bastante atenção nessa palavra. REAGINDO. Como um rato de laboratório) a partir dos estímulos que recebe.

Imagine que cada ser humano enxerga a vida com um ZOOM diferente. ZÉ BURRÃO enxerga com o zoom no máximo. Ele é aquele cara comum que só vê sua própria vida, seu curso na faculdade, seu trabalho, sua família, sua igreja, seus probleminhas, seu partido político, seus sonhos, suas críticas, suas opiniões, etc. Esse é o cara padrão, e não adianta falar com ele sobre algo que está fora do zoom dele. O espectro de coisas que ele enxerga e reconhece é uma perspectiva muito pequena do TODO, e qualquer coisa fora dessa perspectiva vai soar como besteira pra ele. Imagine um quadro (pode ser a Monalisa pra facilitar pra você, seu Zé Burrão que não conhece arte), só que um quadro com 1 milhão de kilômetros quadrados. O cara comum, com o zoom no máximo, só enxerga alguns centímetros, uma parte MUITO pequena do quadro completo, mas ele acha que aquilo que ele enxerga é só o que há pra enxergar. Pouquíssimas pessoas, por algum motivo, conseguem diminuir esse zoom durante a vida e enxergar cada vez mais partes do cenário completo. Com isso, chegam em uma simples conclusão: "se antes eu enxergava X, e em determinado ponto da minha vida eu consegui chegar em 5X, provavelmente há uma quantidade praticamente infinita de X que eu ainda não consigo enxergar mas está lá em algum lugar". Quando você atinge essa forma de pensar (mesmo que subconscientemente), você atinge também uma humildade inigualável. Reconhecer que você é insignificante faz bem, traz tranquilidade com o tempo. Você passa a CAGAR E ANDAR pras coisas. Séries, lançamentos de cinema, roupas de marca, bandas, carros, celebridades, followers, likes, fofocas, tudo isso entra para o grupo de coisas que "tanto faz". Tudo se resume a "tanto faz". Obviamente isso vai causar um estranhamento nas pessoas e você eventualmente vai precisar fingir se importar com tais coisas. Mas isso traz mais benefício do que malefício no fim das contas.

Não há nada de errado em ser uma pessoa naturalmente com menos zoom (e que portanto compreende mais coisas do que a maioria). O problema é quando esse zoom está completamente quebrado e te leva pra lugar tão distante que o quadro de 1.000.000 km² vai ficando pequeno até se tornar um pontinho e desaparecer no meio do vazio. Se antes tirar o zoom te ajudava a ter uma perspectiva maior e mais sábia das coisas humanas, agora não há perspectiva mais. Tudo na convivência humana deixa de ser aceitável e passa a ser tão sem importância que qualquer coisa se torna extremamente desagradável e difícil. É um estado mental do qual não dá pra se desvencilhar. Não há como se distrair. Estar nesse estado é exaustivo em todos os sentidos. O problema de falar isso pra outras pessoas é que elas não estão enxergando a mesma coisa que você. Provavelmente ela vai falar "Não fique triste" ou "Por que você tá triste?", justamente porque "triste" é como o Zé Burrão resume qualquer sentimento que não é bom. Quando ele é rejeitado por alguma mulher e não consegue arrumar namorada, Zé Burrão fica triste. Quando ele tira notas baixas na faculdade, fica triste. Consegue compreender o que quero dizer? As pessoas normais ficam tristes por acontecimentos banais nas vidas delas, e acham que qualquer tipo de desconforto de qualquer outra pessoa tem a ver com isso também.

Vou falar algo bem pretensioso e arrogante agora. Esse post serve para os cagalhões que se dizem "depressivos" mas estão sempre reclamando de coisinhas mundanas como "não pego ninguém", "não tenho amigos", "não tenho dinheiro". Isso quando não é "ain porque o esquerdismo..." ou "ain gente esses funkeiros...". Vá a merda cara. Você não entende o que é sentir o VAZIO. Você está com o zoom no MÁXIMO, com a cara COLADA no gigantesco quadro dantesco que é a existência. Isso não te torna um pensador nem um filósofo, muito menos um cara interessante. Se sua pretensão é parecer descolado usando a "tristeza" como muleta, você está sendo um idiota. Se você apenas se acha um perdedor que não vê sentido na vida e acha que não tem nada de especial nem de ruim nisso, eu me arrisco a dizer que você está no caminho certo, mas, se você é como eu e de tempos em tempos tem uma crise fodida e isso te incapacita completamente, sinto muito. Somos um defeito na matrix e somos incapazes de viver nesta realidade. Psicólogos não adiantam pra gente como nós (talvez psiquiatras por causa dos remédios). Conversar com um psicólogo só resolve as tristezas mundanas do Zé Burrão (problema com os pais, problemas no emprego, problemas no relacionamento). Isso porque o psicólogo também é uma pessoa com o zoom no talo, talvez um pouco menos que a maioria, mas ainda sem enxergar nem 0,0001% do todo.

É isso aí caras. Esse fundo do poço geralmente dura uns 5 dias. Tomara que passe rápido. Isso aqui serve também pra quem está se (ou me) perguntando por que os podcasts não estão sendo feitos. Não me encham o saco porra. Quando eu estiver bem, eu gravo. Vão ouvir o Saco Cheio que é milhões de vezes melhor que o meu podcast.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O que fazer quando tudo ao redor parece estar errado?

Essa não é uma daquelas perguntas que são respondidas no decorrer do post. Eu realmente queria saber o que fazer nesse momento da minha vida. Tenho 23 anos, faço um curso medíocre que não gosto (mas não odeio) e chego a sentir náuseas só de pensar em como vai ser minha vida depois que eu me formar. Lentamente, estou deixando de ser considerado o menininho novo, inexperiente e sem muitas obrigações, que tem a vida inteira pela frente e o mundo para conquistar, e estou me tornando um homem indesejado, pesado, sendo cobrado, cada vez mais triste e sentindo cada vez mais ódio (de mim mesmo e dos outros). Me deixa puto da vida ver o oceano de fingimento, puxação de saco e corporativismo que o mundo moderno e urbano se tornou. Poucos minutos "scrollando" pelo facebook são suficientes pra me deixar em frangalhos, com um nó na garganta. Só vejo mediocridade, burrice, superficialidade, pessoas com ego doente. Gente visivelmente tentando parecer melhor do que é, forçando opiniões que não tem só pra parecer cool e na moda. Vai tomar no cu. Vai fazer pose pra foto com carinha de descolado no quinto dos infernos. Vai se achar especial por assistir Game of Thrones na casa do caralho. Ninguém é especial, e o fato de ninguém perceber algo tão simples me deixa maluco. Não tenho paciência pra mais nada, qualquer coisa me deixa puto da cara. Sinto que minha hora nesse mundo já passou.

Eu sei exatamente o que eu preciso fazer pra me "dar bem" no sentido financeiro. Fingir bastante, sorrir pras pessoas certas, ser manipulador, puxar saco, fingir ser o bonzinho e dedicado ao trabalho e à empresa. Pronto. Duvida de mim? Depois que você amadurecer mais um pouco, vai conseguir perceber como é o perfil de quem manda e qual é o perfil de quem é empregado. Pra crescer profissionalmente, você PRECISA ser canalha, puxar o tapete dos outros na cara de pau, fazer fofocas com as pessoas certas. Aham, tá bom então nenêzinho inocente, vai acreditando que tem como chegar a algum lugar apenas no seu canto, sem fazer muito barulho, sendo humilde e honesto 100% do tempo. Aham.

O problema é que, por algum motivo, eu me sinto muito mal e consumido só de pensar em começar a jogar esse joguinho doentio. Vou contar uma história pra vocês:

Recentemente, foi oferecido à mim duas vagas para fazer estágios. O pior é que a pessoa que me deu essa "chance" trata os estágios como se fossem pedras preciosas raríssimas, e que todo aluno tem a obrigação de aceitar imediatamente e agradecer eternamente por essa chance de ouro. Acordar 6h da manhã todos os dias, entrar em um ônibus encardido repleto de bactérias e pessoas fedorentas, sentar na frente de um computador, ficar digitando coisas inúteis, sair na rua pra fazer reportagens esdrúxulas com pessoas mal-sucedidas, levar encaradas e esporros humilhantes do chefe (na frente dos outros estagiários), sofrer terrores psicológicos, ser ameaçado diariamente de perder o estágio (afinal TODOS os outros imundos do curso estão babando pela sua vaga no estágio), para no final do mês ganhar um salário mínimo e um vale-transporte. Uau, muito obrigado senhor diretor de jornalismo que ganha 15 mil reais por mês, o senhor é muito generoso em me oferecer essa maravilha de vaga. Vá a merda. Esse cara que me ofereceu os estágios não seria meu superior imediato no estágio (o cara que está sempre no seu cangote), pois lá (se não me engano) ele é diretor geral. O cara que lida e manda nos estagiários (e seria meu chefe) é o diretor de jornalismo. Esse é pior ainda. Um gordinho extremamente mala e CASADO. Você sabe o que isso significa?

Vivemos atualmente no auge da degeneração humana. Auge do feminismo e da completa castração moral do homem (travestida de igualdade, é claro). Eu já saquei qual é a desse gordinho (que seria meu chefe): o típico casadão trouxa, que é mandado e desmandado pela mulher, e só serve como talão de cheques ambulante pra "patroa" fazer o que quiser com o dinheiro. Meu deus do céu, e ainda tem cara que aparece EM REDE NACIONAL falando isso com orgulho, que "a mulher é quem manda na casa". Cadê suas bolas seu mongolão gordo comedor de carboidrato. Enfim, o cara ainda tem um filho pequeno. Imagina o quanto esse cara considera importante o empreguinho dele numa tv universitária numa cidade do interior (hauhauhauhauha). Nessa altura do campeonato, ele já deve ter entendido (ao menos parcialmente) a roubada em que se meteu ao casar e engravidar uma mulher moderna. Para a maioria dos casados, o emprego significa uma válvula de escape, literalmente uma fuga de sua família. Por mais triste que isso possa parecer, é verdade. O cara já não aguenta mais a vida de casado e vai buscar paz e distração em outras coisas, e é aí que ele acaba virando um viciado no trabalho, ou um alcoólatra, ou um viciado em jogos de azar, ou viciado em futebol, ou viciado em religião. Tem um cara na minha classe cuja vida se baseia em falar de futebol. Parece que o cara tem tanto medo de encarar a realidade que se cerca de informações inúteis, como placares de jogos, datas de títulos, novos jogadores contratados, picuinhas e fofoquinhas. Caralho seu ANIMAL, como você pode se sentir bem sabendo que sua existência nesse planeta é baseada em torcer para que uma empresa (sim, um time de futebol não passa de uma empresa) ganhe mais e mais dinheiro ao vencer outras empresas? A mesma coisa pros idiotas que ficam discutindo qual marca de computador é melhor, ou qual videogame é melhor. Dããã, ps4 é superior ao xbox one dããããã. Cala a boca antes que eu te dê um safanão nos dentes.

Fato é que, em muitos casos, o cara acaba virando um workaholic. Ele se dedica ao trabalho até mesmo quando não está na jornada diária de trabalho, e isso afeta negativamente os empregados. Sem falar que ele sabe que, se perder esse emprego, sua esposinha e seu filhinho ficarão sem sustento. Então, sua amada mulher, que jurou amor eterno à ele, o largaria sem pensar duas vezes. Isso significa que, se eu aceitasse esse estágio, eu teria um chefe me ligando e mandando e-mails desprezíveis até mesmo nos finais de semana. Isso significa que ele me pediria pra ficar no trabalho até depois do horário normal. Isso significa que ele exigiria de mim o talento do William Bonner, caso contrário me faria ameaças e sermões com direito a cara feia e humilhação perto dos outros estagiários. Isso significa que eu teria que aguentar o bafo nojento dele de café + merda na minha cara sem poder fazer nada. A pior coisa que pode acontecer é ter um chefe casado. Há alguns séculos, quando o mundo ainda fazia algum resquício de sentido, antes dessa loucura pós-revolução industrial que o mundo se tornou, esse gordinho não seria chefe de NADA. No mundo real ele não teria a mínima chance. Ele não teria o direito de mandar, gritar, ameaçar, aterrorizar e dar sermão em nenhum ser humano, caso contrário, seria espancado. Em um mundo justo, ele teria que viver de acordo com o que ele realmente é: um gordinho fisicamente incapaz. Mas tive o azar de nascer logo no final do século XX.

Agora, no início da minha vida adulta, estou vivendo e presenciando o AUGE dessa loucura urbana. Por algum motivo maluco, se eu quiser fazer esse estágio, eu vou ser obrigado a me submeter à essas humilhações feitas por um cara fisicamente inferior à mim. Se você, queridinho da mamãe, acha que o mundo é repleto de amiguinhos, e todos são exatamente iguais com as mesmas capacidades e as mesmas chances, cai na real. Algumas pessoas são MELHORES que as outras. O conceito de melhor e pior é muito objetivo e muito fácil de ser entendido, mas MESMO ASSIM a modernidade conseguiu emburrecer tanto as pessoas que elas não entendem mais nada. O Messi consegue entrar num estádio lotado e decidir uma partida da champions league; eu, não. Logo, o Messi é MELHOR que eu no futebol. O Usain Bolt consegue chegar na olimpíada e correr rápido pra caralho e bater todos os recordes mundiais nos 100 metros rasos; eu, não. Logo, ele é MELHOR que eu. Eu consigo nocautear esse gordinho e fazer ele defecar nas calças com apenas um soco. Logo, sou fisicamente melhor que ele. Esquece essa ladainha de ''não existe melhor nem pior, apenas diferente". Esse papo é enfiado na cabeça das pessoas justamente pra elas aceitarem que são medíocres e ficarem bem consigo mesmas, ao invés de ficarem deprimidas como eu estou agora. Após alguns dias pensando, cheguei à conclusão de que eu não aguentaria trabalhar numa posição hierárquica inferior à desse cara. Recusei.

A outra vaga de estágio também é em uma TV, só que não é universitária, é uma tv ''de verdade''. Essa fica perto da minha casa, o suficiente pra ir caminhando sem dificuldades. Não ter que pegar ônibus faz uma grande diferença pra minha saúde mental. Toda vez que ando de ônibus, sinto minhas energias vitais sendo sugadas por aquela máquina de pobreza e tristeza. Não há felicidade dentro de um ônibus. Você ainda acha que a vida é feliz e eu que sou o pessimista maluco? Entra num ônibus as 6 da manhã e você vai presenciar o quão boa é a vida. Enfim, nessa outra TV, meu chefe seria o próprio cara que me ofereceu as duas vagas. Esse não é casado e parece ver futuro em mim e no meu "talento" (que ele ingenuamente acha que tenho). Já trabalhei lá outra vez, em 2014, e não foi tão ruim assim. O foda é que lá o pagamento é uma bolsa integral na faculdade. Quem paga minha faculdade é minha mãe, então pra mim não faria diferença financeira alguma. A única parte boa é que, se eu ganhar essa bolsa integral e pagar minha própria faculdade, minha mãe vai me encher menos o saco e ficar mais compreensiva. Caso você não tenha entendido ainda, o que eu tinha que pensar (e pesar) era o seguinte:

O que é melhor?

a) Paz profissional e caos em casa. Continuar desempregado, apenas estudando, porém recebendo violentas agressões verbais da minha mãe, jogando na minha cara que ela tem que pagar minha faculdade (sendo que quem pagou a faculdade dela por completo foi meu avô, o papaizinho rico dela);

b) Paz em casa e caos profissional. Ser infeliz no estágio e aguentar 5h de tortura por dia, pagar minha própria faculdade e deixar minha mãe feliz e orgulhosa em relação a mim.

De qualquer maneira eu serei oprimido e triste. Mas após alguns dias de reflexão, acabei aceitando o estágio. Afinal são só 5 horas por dia e dá pra levar com a barriga, no "piloto automático", e ainda é perto de casa. E a convivência com minha mãe ficaria bem melhor e eu poderia ao menos relaxar nos fins de semana.

Enfim, esse não era o ponto principal do post, me alonguei demais nessa merda de assunto de estágio. A verdade é que eu cansei dessa porra toda. Não aguento mais gente se achando relevante, sem a mínima vergonha de sair dando opiniões por aí, mesmo que seja uma burrice foda.

Eu quase nunca falo esse tipo de coisa na vida real. Primeiro porque eu tenho preguiça de discutir qualquer coisa e não gosto de sair dando opinião pra gente imbecil. Segundo porque a maior parte da população é medíocre e esse meu pensamento acaba ofendendo justamente essa parcela (não porque minha ideia é ofensiva, e sim porque as pessoas não se consideram medíocres e ficam ofendidinhas). Nas raras vezes que eu tenho uma conversa sobre esse tema, as pessoas variam entre dois tipos de respostas:

1) Os "jênios" que usam a agressividade pra demonstrar suas brilhantes conclusões. Esses me dão muita raiva, pois deixam subentendido que eles são muito inteligentes e astutos ao concluir coisas óbvias, dignas de uma criança de 5 anos. Parece que o desgraçado quer uma medalha por ter pensado algo tão brilhante como "Dãã então por que você não se mata?" "Isso é papo de covarde hahaha". Quero ver falar hahaha quando eu te enterrar vivo, seu merda. Pare de ser irônico, bichona. Cometer suicídio envolve coisas complexas demais pro seu cérebro simplório de bonobo medíocre compreender. Ao dizer que "é coisa de covarde" você só prova que é tão burro e vazio quanto parece. Cogitar o suicídio e encarar a realidade como ela realmente é e agir a partir disso não é ser covarde, muito pelo contrário. Covarde é quem vive como um escravo e finge que é feliz, se rodeando de ilusão. Falando de timinho de futebol, ver filminho no cineminha, baladinha, joguinho, namoradinha, "ain zente vamos ver Procurando Dori"? Cale essa matraca antes que eu perca a paciência.

Eu perdendo a vontade de viver ao ouvir gente burra argumentando

2) As pessoas mais educadas e positivas, mas igualmente cegas. Geralmente são religiosas. "Nossa, você é muito pra baixo. Precisa sorrir mais" "Seja mais positivo e as coisas vão dar certo" "Você está assim porque falta deus no seu coração". Traduzindo: "Sofra calado e encha sua vida de futilidades, dessa maneira você não vai perceber a roubada que é sua vida". Foda-se você e seu otimismo de meia tigela. Não é porque você consegue se contentar com sua vida rasteira que eu sou obrigado a fazer o mesmo. Vai lá pro seu divertidíssimo culto de domingo ouvir palavras confortantes do pastor, e depois coma bastante cachorro quente com refrigerante na lanchonete perto da igreja. Aos 30 anos você será um grandessíssimo gordo diabético de classe média-baixa e eu estarei forte e rasgado desfrutando de jovens mulheres de 20 anos no meu iate (brincadeira, estarei infeliz enfiado em alguma redação de tv, alcoólatra e/ou viciado em drogas e completamente sozinho no mundo).

Minhas aulas voltam no dia 01 de Agosto, e o estágio deve começar em Agosto também. Enquanto a rotina infernal não volta, estou passando os dias deitado sem fazer nada, aproveitando o máximo que posso antes de ser começar a ser explorado novamente. Vou tentar postar com mais frequência aqui no blog.

Até a próxima :-)

domingo, 3 de julho de 2016

REFLEXÃO SOBRE A TEMPORALIDADE DAS COISAS.

Um conhecido foi assassinado ontem por um animal bostileiro aleatório. O cara chegou de bicicleta pra assaltar e deu um tiro no peito desse conhecido logo após roubar a carteira dele. Esse cara não era meu amigo, não era meu conterrâneo, e eu nem tinha sequer falado com ele alguma vez na vida. Era amigo de amigo, conhecido de facebook.

Mesmo não tendo sentimento algum por ele, essas coisas fazem a gente parar pra pensar no quanto as coisas são líquidas e acabam num instante. A única realidade a qual fomos apresentados - e a maioria das pessoas se apega muito à essa realidade, sem considerar que vai acabar logo logo - pode acabar com o movimento do dedo indicador de um sub-humano com QI comparável ao de um orangotango. Esse pensamento (de que tudo vai acabar logo logo e nada deve ser levado tão a sério) deveria ser o padrão, mas não é. Aliás, nós fazemos exatamente o contrário: vivemos e ensinamos os mais novos a viver IGNORANDO esse fato, como se todos esforços insanos que fazemos fossem valer a pena algum dia.

Isso não me deixou triste nem revoltado; só reflexivo. Reconhecer a real natureza da vida (morte e esquecimento) te deixa num estado meio zumbi, sem a capacidade de sentir revolta ou felicidade com qualquer outra coisa.

O que aconteceu com ele foi só uma versão exagerada e precoce do que vai acontecer com todas as pessoas que estão vivas ou que ainda vão nascer algum dia.

É por essas e outras que eu não consigo levar nada muito a sério. Não há sentido. Só existe um incompreensível e vasto emaranhado de átomos se comportando de maneiras diferentes. É tudo matéria e energia sendo jogada de um lado pro outro por forças cuja origem nós não entendemos (apesar de darmos nomes e tentarmos explicar sua forma de agir).

E mesmo assim, ao ligar a TV ou algum portal grande de internet, somos bombardeados com histórias de prodígios que passam em 200 faculdades diferentes com nota máxima. O que passa na cabeça desses caras que abrem mão da juventude para enfiarem a cara em livros, transformarem a si mesmos em robôs repetidores de teorias, pra depois passarem 40 anos ENFIADOS em escritórios repetindo a mesma tarefa, dia após dia, ano após ano. Está certo que temos que comer e ter um teto pra morar, mas aí já é demais. Pra que isso tudo? Pra se aposentar com 65 anos e ir ''curtir a vida'' em algum lugar turístico clichê?? Prefiro viver na inércia e na mediocridade, do jeito menos doloroso possível, esperando o tão esperado dia chegar.

Aproveito para citar um trecho do excelente livro "A Religião Proibida", que vem a calhar nessa situação.

"Este mundo não é bom, sem dúvida alguma. Os animais tem que digladiar entre si, destroçarem-se, para poder comer e sobreviver. Os seres humanos necessitam enganar uns aos outros em todas as ordens da vida, para superarem-se, para competir, para sobreviver melhor. Os animais herbívoros necessitam destroçar plantas, que são seres vivos também. Tudo se autodestrói e destrói aos demais constantemente. E existem aqueles que chamam isto de “perfeição” ou “equilíbrio perfeito”. Incrível. Isto é o inferno. Não é um sistema perfeito e muito menos, bom. É um sistema em que cada um deve destruir ao outro para poder sobreviver. Este é o sistema criado, este é o mundo criado por um “ser superior”: o deus criador ou demiurgo."

Post pequeno contando um caso recente, só pra tirar as teias de aranha do blog. Eu sei que foi um fracasso e uma péssima ideia ter criado isso, mas daqui pra frente vou tentar postar com mais frequência. Direto eu tenho alguma ideia pra postar aqui mas minha preguiça me consome, sem falar no pensamento de que meu post inútil não vai mudar nada. Mas é isso aí caras.

Até mais =)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A TENEBROSA SEQUÊNCIA DE COINCIDÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA VOCÊ EXISTIR

Uma ejaculação masculina expele, geralmente, 300 milhões de espermatozóides. Apenas UMA ejaculação solta essa quantidade absurda.

Apenas UM (salvo raros casos) em 300 milhões de espermatozóides consegue fecundar o óvulo e gerar um ser humano.

Pare por um tempo e reflita sobre a imensidão desse número: TREZENTOS MILHÕES. É difícil mensurar um número tão colossal assim.

Os outros 299,999,999 de espermatozóides viraram só o resto de uma gozada, e nunca tiveram a chance de se desenvolver, criar um cérebro e um corpo. A ideia de ser esse espermatozóide que conseguiu chegar lá e se desenvolver já é ASSUSTADORA por si só. Mas calma que vai piorar muito.

Seu pai também foi vítima dessa coincidência absurda, dessa proporção de 1/300,000,000. Para seu avô nascer, mesma coisa. E assim por diante, desde o início da humanidade.

Pense em quantas milhares de gerações existiram na Terra.

Pense em quantas milhares de ejaculadas um homem dá durante sua vida, sendo que em cada uma ele solta 300 milhões de possíveis humanos.

Se, na metade do caminho, por alguma situação qualquer, algum ancestral teu decidisse se masturbar em vez de fazer sexo ou, mesmo que fizesse sexo, decidisse gozar fora só pra variar, você seria um dos 299,999,999 espermatozóides que morrem sem fecundar o óvulo.

Imagina. Ao menos TENTA imaginar quais eram as chances de você não existir hoje.

Em CADA UMA das MILHARES de ejaculações de CADA INDIVÍDUO dentre os MILHARES de ancestrais que você tem, existiu a chance de 99,99999999999999999999999999999999999999999999% de que a mera POSSIBILIDADE da sua existência fosse extirpada.

É como se, para que você exista hoje, um dado com 300 milhões de lados fosse jogado MILHARES DE VEZES SEGUIDAS, e em TODAS AS VEZES o dado tenha caído no MESMO NÚMERO.

E mesmo assim, você está aqui, lendo esse texto. Movendo seus olhos através de um sistema nervoso que você não faz ideia de como funciona.

Respirando.

Bombeando sangue.

Consumindo calorias. Se não comer nada, logo logo seu estômago estará roncando e doendo.

Você tá aqui sem saber qual o propósito disso tudo. Para que o espermatozóide que te originou existisse, uma reação no corpo do seu pai ocorreu. Antes disso, você descansava tranquilamente na não-existência. O dado da vida foi rolado milhares de vezes e suas chances de ser o escolhido eram residuais. Por alguma coincidência doentia, você foi literalmente EXPELIDO nesse mundo. Sem respostas, sem manuais, sem direcionamento.

Talvez você esteja totalmente dopado pela ilusão social e se preocupe com o fato de não ter uma namorada. Talvez você ache péssimo não ter amigos, afinal o normal é ter amigos. Talvez tu tenha a auto-estima fodida por não ter grana. Ou por ser burro. Ou por ser feio. Ou por ser muito baixo, ou muito alto, ou muito gordo, ou muito magro, ou por ser branco demais, ou por ser negro, ou por ter o cabelo assim ou assado.

Existe um abismo assustador na nossa frente. Por outro lado, existem maneiras de colocar um véu entre nossos olhos e o abismo. Esse véu - opaco - nos impede de enxergar o abismo e nos dá certa tranquilidade. Uma falsa e agoniante sensação de tranquilidade (paradoxal, não?)

Talvez você acredite que tudo isso foi arquitetado por outro indivíduo. Este, eterno e imaterial. Talvez isso te conforte. Essa é uma das formas mais comuns de escapismo.

Talvez você use drogas para sentir emoções agradáveis. Talvez você passe seu tempo jogando video-game. Talvez você passe seu tempo ouvindo música. Talvez você seja fascinado por algum esporte e, provavelmente, por um time pertencente à esse esporte.

Não importa qual seja a forma de escapismo. O fato é que nós precisamos forçar nossa concentração em algo para esquecer do infinito abismo que repousa logo a frente.

Essas ocupações são no mínimo ridículas. Se preocupar com qualquer coisa nesse mundo é uma tremenda insanidade. Veja bem, não tô aqui dizendo pra você parar com isso, afinal é assim que as coisas funcionam. Só que reconhecer sua insignificância perante o mundo pode te trazer uma paz REAL, além de uma humildade invejável.

Daqui a 100 anos, você estará morto. Mais alguns anos e você será completamente esquecido. Algum cara aleatório (vamos chamá-lo de Raúl), que viveu no seculo XIX, deveria se preocupar horrores em trabalhar, juntar dinheiro e ter uma vida confortável. Ter uma boa esposa, bons filhos e uma boa casa. Ele dedicou sua breve e confusa existência a um propósito, como por exemplo alguma religião. Em algum momento esse cara morreu, e algumas pessoas ficaram tristes com isso.

Mas a lenta marcha do tempo é incansável. Todas as outras pessoas ao redor de Raúl também morreram. E foram todas esquecidas. Hoje, olhando pra trás, pra vida do Raúl, eu tenho a noção exata de como será o futuro depois que eu partir. Parece que quase ninguém tem a capacidade ou a coragem de fazer esse exercício. Todas estão preocupadas demais com suas viagens, roupas, redes sociais, smartphones, embates políticos, romances, surubas, fofocas.

Algumas pessoas, ao ler esse texto, vão ficar horrorizadas ou simplesmente me considerar um idiota que tá falando besteira.

Mas as pessoas que entenderam; as pessoas que são o motivo de eu ter criado esse blog (em vez de simplesmente escrever em um diário), estão nesse momento em paz.

Se forem pensadas com calma e racionalidade, essas ideias me trazem uma paz e um conforto que eu não encontrei em nenhuma outra coisa nessa existência. É um caminho perigoso, pois caso seu ego influencie nesse pensamento, o resultado será desastroso. É imprescindível aqui a MORTE DO EGO. De duas, uma: ou você se afunda mais nos escapismos e tenta fugir desesperadamente da realidade, ou encara de uma vez só o abismo e acaba caindo nele, se afundando numa baita depressão.

No meio disso, tem um caminhozinho estreito, que pouquíssimos indivíduos percorreram ao longo da história da humanidade, que é o caminho da paz e da aceitação. Sem escapismos. Sem besteiras. Sem futilidades.

Sente na beira do abismo e observe-o. Não encare; observe. A paz está te esperando.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O QUE SERÁ ESSE BLOG

Já me arrependi de ter criado isso. A inspiração SUMIU e, nesse exato momento, não consigo escrever nem a primeira linha do primeiro post do meu blog. Já escrevi e apaguei coisas umas trinta vezes.

Vamos lá.

Frequentemente eu tenho epifanias terríveis (daquelas que dão um calafrio brutal, começando pelo cóccix e terminando no couro cabeludo) que jogam ideias na minha cabeça. A partir de agora, vou começar a escrever essas ideias aqui. Colocar em palavras aquilo que tá embaralhado na cabeça ajuda a entender melhor as coisas. E como eu sei que existem outros caras por aí que se identificam com essas ideias, vou publicá-las. Esse blog é só isso: Ideias que vieram acidentalmente na minha cabeça, e que transcrevi aqui.

Se você chegou até aqui, é muito provável que sejas um ouvinte do meu podcast. Já vou lhe avisando: a essência vai ser a mesma, porém com níveis de intensidade muito diferentes. Lá, eu tento ser engraçado e falar ignorâncias com a intenção de fazer rir e, vez ou outra, falo algo com teor reflexivo e filosófico. Aqui vai ser o contrário. Nada de humor, só vou escrever coisas que surgem (as vezes espontaneamente, tipo quando tô dormindo; as vezes depois de refletir intencionalmente sobre algo) na minha cabeça e que tenho vontade de botar pra fora. Isso sem falar que, mesmo tendo um tema pra seguir no podcast, eu quase nunca consigo expressar EXATAMENTE o que tá na minha cabeça. Quando falamos, existem vários fatores impedindo as ideias de saírem do jeitinho que estão na mente. Inseguranças, gagueira, perder a linha de raciocínio no meio da frase, sotaque e outras merdas. Quando você escreve, esses fatores são eliminados. A escrita te permite aprofundar mais no assunto e induzir o leitor à reflexão com mais eficiência.

Dito isso, podemos prosseguir.


O QUE NÃO ESPERAR DESSE BLOG:

1 -  Domínio da língua portuguesa. Fui um grandissíssimo malandro na escola e não prestei atenção em nada. Vou escrevendo de acordo com o que eu SINTO que é certo, mas frequentemente cometo erros grotescos. Vou usar muito "tô" no lugar de "estou" e "tá" no lugar de "está" porque me sinto menos imbecil fazendo isso.
2 - Humor. Não tô dizendo que NUNCA vou falar nada engraçado aqui; as vezes vai sair, mas não vai ser o foco.
3 - Textos de auto-ajuda. Não espere que eu tente te botar pra cima. Os posts serão violentos murros no ego e, caso não esteja preparado, você vai sair daqui mais triste. Estão avisados; se não quer correr o risco, é só sair enquanto é cedo.
4 - Regularidade nos posts. Sou preguiçoso, procrastinador e sinto vontade de abandonar tudo O TEMPO TODO. É provável que tenha um post novo por semana, mas não é regra.
5 - Domínio das ferramentas disponíveis nesse site. A probabilidade de eu fazer cagadas por pura imperícia com as funções desse site é de 100%. Com o tempo, eu vou entender melhor como isso funciona e vai melhorar.


O QUE ESPERAR DESSE BLOG:

1 - Sinceridade total. Não vou me importar com politicamente correto, ideias ou termos que podem ofender alguém. Se você se sente ofendido com SEJA LÁ O QUE FOR, te peço com todo carinho pra sumir daqui e não voltar.
2 - Reflexões acerca do mundo. Existência, niilismo, tristeza, universo, o infinito, o vazio, etc. Isso não me impede de falar sobre coisas banais do meu dia-a-dia, como por exemplo reclamar (de coisas, situações ou pessoas).
3 - Um lugar onde você não está sozinho. Se você pensa como eu, aqui é o lugar que você vai se escorar depois de um dia cansativo. Após passar horas fingindo na escola, faculdade, trabalho, etc, você vai poder se sentir VOCÊ novamente sem precisar fingir.
4 - Pouca compreensão. A caixa de comentários vai ficar sempre aberta. Seja humilde e tenha em mente que eu não pedi o seu comentário (o que não te impede de comentar). Comentários passivo-agressivos, irônicos, críticas vazias e tentativas de lições de moral serão apagadas. Caso você chegue à óbvia conclusão de que eu sou um imbecil, não faça questão de me mostrar isso. Comentários humildes e diretos, sem frescura (mesmo que dizendo que tá uma merda o blog) são bem vindos.
5 - Posts que fogem do tema principal do blog. É bem provável que eu trate isso aqui como meu diário e faça posts reclamando de episódios frustrantes da minha vida. Comentários reclamando que o post não tem a ver com o tema do blog serão deletados com fúria (volte ao item 4 se necessário) 


Como eu lidarei com imbecis nos comentários


É isso. Hoje ou amanhã já deve sair o primeiro post real desse blog. Aguardem.